quinta-feira, 22 de maio de 2014

Doença policística renal.

A doença policística renal do adulto (chamada em Portugal de doença poliquística renal) é, como o próprio nome diz, uma doença caracterizada pelo crescimento de múltiplos cistos nos rins ao longo da vida adulta. 
A doença policística renal tem origem genética. É uma doença autossômica dominante, ou seja, se um dos seus pais tem rins policísticos, a sua chance de ter os genes defeituosos também é de 50%.
Todavia, não basta ter os genes da doença policística renal para que os cistos comecem a se proliferar descontroladamente. Os rins policísticos se manifestam de forma muito distinta entre cada indivíduo, sugerindo que fatores ambientas ainda não reconhecidos possam também ser importantes para o grau de progressão da doença.
85% dos pacientes com rins policísticos têm uma mutação no gene chamado PKD1. Os restantes 15% herdam a mutação no gene chamado PKD2. A mutação do PKD1 costuma provocar uma doença mais agressiva, com maior e mais rápido crescimento dos cistos nos rins. Este grupo costuma perder a função completa dos rins ao redor dos 55 anos de idade. A doença policística renal causada pela mutação no PKD2 é mais branda e de progressão mais lenta. Estes pacientes acabam só precisando de hemodiálise depois dos 70 anos de idade. Muitos falacem por outras doenças sem nem sequer terem tomado conhecimento de que tinham uma doença nos rins.
A doença policística renal acomete, em média, 1 a cada 1000 pessoas. É, portanto, uma doença muito comum. Atualmente, cerca de 5% dos pacientes que entram em hemodiálise, o fazem devido à insuficiência renal crônica causada pela doença policística renal. 
A doença policística renal costuma progredir de forma silenciosa por décadas, só provocando sintomas em fases tardias. Os cistos em si não causam sintomas até estarem bem grandes, quando, eventualmente, podem causar dor ou se romperem.
A maioria das pessoas descobre a doença por acaso, em exames de rotina como o ultrassom abdominal, que podem facilmente identificar a existência de múltiplos cistos nos rins. Pacientes com rins policísticos também podem desenvolver cistos em outros órgãos, como fígado e o pâncreas. Nestes, porém, os cistos não costuma causar maiores problemas.
Os dois sintomas mais comuns dos rins policísticos são a dor lombar e sangramento na urina (HEMATÚRIA | URINA COM SANGUE), que surgem em cerca de 50% dos casos.
FONTE; http://www.mdsaude.com/2008/11/rins-policsticos-voc-pode-ter-e-no.html



O que é rim em ferradura ?

Rim em ferradura é provavelmente a mais comum de todas as anomalias de fusão renal. Consiste na distinção de duas massas renais em cada lado da linha média, ligadas por parênquima ou um istmo fibroso por seus respectivos pólos, mais frequentemente o inferior.
No passado, o diagnóstico era feito por exames radiológicos contrastados. Recentemente foi possível o diagnóstico ultrassonográfico que se baseia na demonstração de um istmo unindo os pólos renais (em 95% das vezes o inferior), na linha média a frente dos grandes vasos. O encontro pré-natal da patologia raramente é relatado.
Ocorre em 0,25% da população, ou seja, aproximadamente 1 em cada 400 pessoas. Como em outras anomalias de fusão é mais comumente encontrado em homens do que em mulheres com relação de 2 a 3 : 1.

Fonte: http://www.fetalmed.net/item/rim-em-ferradura.html

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Alterações pulmonares causadas pela Insuficiência Renal

A insuficiência renal crônica (IRC) é uma condição patológica irreversível caracterizada pela perda da capacidade de manutenção da homeostase pelos rins. Os rins regulam funções vitais do organismo como equilíbrio hídrico, ácido-básico e eletrolítico, participando de funções hormonais e regulação da pressão arterial. O paciente com IRC necessita de terapia dialítica, como hemodiálise e diálise peritonial para sobrevivência, pois elas substituem parcialmente a função dos rins comprometidos, enquanto o paciente aguarda uma solução definitiva mediante transplante renal (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
O rim e o pulmão trabalham intimamente relacionados, desta forma os indivíduos com insuficiência renal crônica podem ter seu sistema respiratório bastante afetado devido ao desequilíbrio ácido-básico, além de sobrecarga volêmica e perda da força muscular causada por hemodiálise anterior. Os indivíduos transplantados além de apresentarem essas alterações, devido à terapia de imunossupressão também estão mais sujeitos a infecções respiratórias e complicações durante a ventilação mecânica, assim, deve-se ter especial atenção à fase de desmame da VM e saber qual o melhor momento para proceder a extubação (SILVA, 2003).
Os músculos responsáveis pelo ato respiratório, como diafragma, intercostais, entre outros, são classificados como músculos esqueléticos e podem apresentar diminuição das propriedades de força e endurance muscular decorrente da miopatia urêmica. O déficit ventilatório decorrente desse comprometimento na musculatura respiratória, associado a outros comprometimentos teciduais pulmonares, compromete a função desse sistema, contribuindo para a diminuição da capacidade pulmonar (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
A realização da hemodiálise em paciente com insuficiência renal altera de maneira significativa a sua função pulmonar (DUARTE; MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES, 2011).
No entanto é observado nestes pacientes que além do comprometimento de fundo renal, também podem apresentar desconfortos respiratórios pouco explicados na literatura. Acredita-se que grande parte desta sintomatologia seja em decorrência de edemas agudos pulmonares em decorrência da uremia. No entanto, estas alterações fisiopatológicas são responsáveis por mudanças significativas de volumes e capacidades
pulmonares, assim como pressão inspiratória e pressão expiratória máximas, que reflete a força de musculatura respiratória do paciente dialítico. Mudanças nestas variáveis aumentam a gravidade do paciente, levando-os à insuficiência respiratória aguda (DUARTE; MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES, 2011).
O paciente com IRC em diálise pode desenvolver disfunções em vários sistemas, como muscular, ósseo, cardiovascular, metabólico e respiratório (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
Recentemente vários estudos tem tornado evidente que muitas das alterações pulmonares presente em pacientes portadores de IRC, tem base na influência direta de volumes pulmonares e força de musculatura respiratória. No entanto, ainda é pouco expressivo na literatura artigos que discutem e explicam de forma clara, até que ponto a própria IRC ou até mesmo o tratamento dialítico pode interferir na função respiratória destes pacientes (DUARTE; MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES, 2011).
Os autores propõem como principais distúrbios associados a esses resultados: edema pulmonar crônico e, muitas vezes, subclínico, diminuição da albumina sérica com consequente desequilíbrio hídrico e protéico na microcirculação, fibrose intersticial e calcificações do parênquima pulmonar e árvore brônquica, infecções de repetição, alveolite e fibrose por corticoterapia nos pacientes em imunossupressão em uso desse medicamento (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
Quando a função renal entra em falência podemos entender que o pulmão será diretamente afetado, isso ocorre não só devido às alterações no equilíbrio ácido-básico, mas também pelo fato do rim ter como função equilibrar a quantidade de liquido corporal, e um desequilíbrio nesse sentido afetará também o pulmão por sobrecarga volêmica (SILVA, 2003).
São encontradas outras complicações do tecido pulmonar nos pacientes com IRC, tais como: edema pulmonar, derrame pleural (principalmente no paciente terminal com IRC), fibrose e calcificação pulmonar e pleural, hipertensão pulmonar, diminuição do fluxo sanguíneo capilar pulmonar e hipoxemia (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
Existem ainda déficits no fornecimento de O2 para os músculos em consequência da diminuição da microcirculação periférica, diminuição da síntese de ATP muscular por deficiências na utilização de carboidratos, indícios de resistência à insulina e alterações das enzimas glicoliticas e redução da oxidação dos ácidos graxos (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
Uma queda no bicarbonato (HCO3) ocasionará uma hiperventilaçao com o objetivo de diminuir o gás carbônico (CO2) e trazer o pH de volta a situação de normalidade. Já o aumento do HCO3 levará o individuo à hipoventilaçao também como objetivo de manter o pH sanguíneo em equilíbrio (SILVA, 2003).
Foi possível observar queda de volume corrente e capacidade vital após a realização da hemodiálise, porém, somente a capacidade vital apresentou diminuição significante em relação à medida inicial. No entanto, mesmo não sendo observada significativa queda no volume corrente, a diminuição deste parâmetro corrobora com diversos estudos os quais apresentam diminuição ventilatória em função da hemodiálise (DUARTE; MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES, 2011).
As modificações encontradas nos sistemas muscular, metabólico, circulatório e pulmonar podem estar envolvidas de forma direta na diminuição da função pulmonar e na capacidade funcional do paciente com IRC e aparentam não estar totalmente revertidas após o transplante renal. Não se sabe ao certo qual o fator que mais agride a capacidade funcional desses pacientes. Destaca-se, como hipóteses deste estudo, que as complicações musculares da IRC afetam de forma significativa a musculatura respiratória, prejudicando a função pulmonar e a capacidade funcional dos pacientes em hemodiálise e que as alterações pulmonares e de capacidade funcional estão presentes nos pacientes mesmo após o transplante renal (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
A capacidade vital apresentou queda significativa do seu valor após a realização da hemodiálise. Ambas as medidas (PI Max e PE Max) apresentaram quedas estatisticamente significantes após a realização da hemodiálise (DUARTE; MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES, 2011).
A diminuição da capacidade funcional é de causa multifatorial, incluindo problemas cardiovasculares, respiratórios e musculares, nos quais as capacidades de captar, transportar e utilizar o O2 podem estar prejudicadas (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
No caso de complicações pulmonares e necessidade do uso da ventilação mecânica isso pode ser extremamente critico, pois, a ventilação com pressão positiva causa uma hipoperfusão renal o que diminui ainda mais a funcionalidade, que para esses pacientes é extremamente crítico levando em consideração que já possuem uma função renal naturalmente diminuída devido à fisiopatologia da própria doença (SILVA, 2003).
A hipótese de que a diminuição de volume corrente é consequência de hipoventilação devido ao efeito direto de acetato no centro respiratório, o que ainda não foi totalmente comprovado. O motivo mais provável para este resultado é a perda de CO2 que ocorre através do filtro da hemodiálise em quantidade suficiente para ocasionar decréscimo de CO2 arterial, com uma consequente diminuição do estímulo no sistema nervoso central para a manutenção da ventilação. Portanto, para certificação desta hipótese, haveria a necessidade de coleta de gasometria arterial imediatamente após a hemodiálise (DUARTE; MEDEIROS; DI PIETRO; LOPES, 2011).
A diminuição da força muscular tanto inspiratória quanto expiratória encontrada nos grupos Dialíticos e Transplantados demonstra que a IRC afeta de forma significativa os músculos respiratórios, tanto inspiratórios quanto expiratórios. Isso pode ser interpretado pela correlação positiva encontrada entre PImax e PEmax, mostrando que a força muscular respiratória está diminuída de forma global e que o paciente tem uma queda linear dos dois componentes (inspiratório e expiratório) e, mesmo após o transplante renal, o paciente não parece recuperar totalmente a força muscular respiratória, revelando que outros fatores além da uremia mantêm o déficit muscular nessa população (CURY; BRUNETTO; AYDOS, 2010).
Os indivíduos transplantados, devido a terapia de imunossupressão estão mais sujeitos à infecções respiratórias e complicações durante a ventilação mecânica, assim, deve-se ter especial atenção à fase de desmame e posterior extubação (SILVA, 2003).
Os índices preditivos de desmame da ventilação mecânica utilizados e consagrados na população geral podem ser utilizados também nos pacientes renais crônicos transplantados. Contudo devemos ter especial atenção com a pressão inspiratória máxima (PImáx), que mostrou-se diminuída (SILVA, 2003).

http://fisioterapiamazonas.blogspot.com.br/2013/11/alteracoes-pulmonares-causadas-pela.html

domingo, 4 de maio de 2014

Como prever doenças renais em fetos.

 
Prever se uma criança vai nascer com problemas de saúde ainda é um desafio para a medicina. Embora os especialistas tenham à disposição técnicas avançadas de imagem para a detecção precoce de doenças, há as mais complexas, que demanda análises ainda mais aprofundadas. É o caso da válvula de uretra posterior (VUP). Rara, a patologia tem origem desconhecida pela ciência, o que dificulta a identificação. Mas pesquisadores do Instituto de Doenças Cardiovasculares e Metabólicas de Toulouse, na França, desenvolveram uma técnica que pode facilitar o diagnóstico da enfermidade. O método possibilitará a intervenção precoce, evitando o comprometimento de órgãos do bebê antes mesmo do nascimento.

“A VUP é uma doença que não permite ao bebê urinar dentro da barriga da mãe — necessidade importante, já que a substância excretada é eficaz para o líquido amniótico. A patologia bloqueia o fluxo urinário normal a partir da bexiga. Assim, a urina acumula, fazendo com que a bexiga e os rins inchem como balões e parem de funcionar” explica Joost Schanstra, um dos participantes do estudo, divulgado nesta semana, na Science Translational Medicine. O grupo de estudiosos conseguiu identificar marcadores na urina fetal que sinaliza a existência do problema.
 
Para isso, eles utilizaram um procedimento semelhante à amniocentese, um exame de diagnóstico pré-natal que consiste em inserir uma agulha no abdômen da mãe para que ela chegue ao feto e colha amostras do líquido amniótico. A urina do bebê presente nesse líquido foi examinada, e os pesquisadores identificaram mais de 4 mil peptídeos (pedaços de proteínas), sendo que 12 foram capazes de predizer o estado dos rins do feto.

“Demonstramos que a análise de urina fetal por meio da tecnologia permite prever com mais certeza se a criança terá doença renal grave ou não. Antes disso, a precisão com a ultrassonografia era de 20% a 33%. Conseguimos reduzir para 7%. Com esses dados, evitaremos intervenções mais drásticas, como a operação de um recém-nascido”, afirma.

Uso clínico
Segundo o urologista da Universidade de Brasília (UnB) Rômulo Maroccolo, o estudo poderá trazer grande auxílio médico. “Ainda que seja uma metodologia invasiva, a pesquisa apresenta um grau de acuidade que parece ser preciso. Se aplicado, futuramente para o diagnóstico, poderá ser eficaz no tratamento precoce da doença, mas ainda tem que haver outras contribuições para comprovar que esse diagnóstico funcione em situações específicas”, pondera.

Presidente do Departamento Científico de Nefrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Paulo Cesar Koch, acredita em uma aplicação limitada. Segundo ele, existem casos em que foi possível, por meio de uma punção, esvaziar a bexiga do feto e diagnosticar o problema. “Possivelmente, essa demanda de diagnósticos precisos devam estar relacionados à legislação francesa, que permite às famílias interromperem a gravidez em razão de uma doença como a VUP.”
 

No verão o indice de calculos renais aumentam.

No verão, os casos de pedra nos rins aumentam 30% - isso acontece porque há uma relação direta entre cálculo renal e hidratação. Quando a temperatura sobe, as pessoas podem até beber mais líquido, mas elas transpiram mais e, quando ocorre a falta de água no organismo, os rins têm menos líquido para filtrar e eliminar as impurezas. Com isso, pequenos grãos de sais se juntam e as pedras se formam.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Obstrução Urinária

   A obstrução urinária pode ter origens muito variadas. Uma das causas mais frequentes corresponde a litíase urinária, ou seja, a formação de cálculos no interior das vias urinárias. Estes cálculos podem originar, segundo a sua localização e tamanho, praticamente qualquer tipo de obstrução urinária.

Uma causa igualmente frequente da doença são os processos infecciosos persistentes ou repetidos das vias urinárias, sobretudo da uretra, bexiga e bacinete, pois a sua consequente inflamação pode acabar por estreitar, em maior ou menor medida, a entrada de algum dos canais por onde circula a urina.
Para além disso, os tumores das próprias vias urinárias e os dos órgãos vizinhos (sobretudo os da próstata) podem provocar uma obstrução urinária, devido a obstrução dos canais, no primeiro caso, ou devido a compressão externa dos mesmos, no segundo caso.
Por fim, noutras situações, a obstrução é provocada ou favorecida por razões muito diversas, tais como a existência de alterações na anatomia das vias urinárias ou problemas nos mecanismos nervosos que intervêm na micção (por exemplo, a bexiga neurogénica).


Sintomas e complicações


As manifestações variam bastante conforme o tipo, a duração e a gravidade da obstrução.
Na obstrução urinária supravesical aguda, quase sempre provocada pelo encravamento de um cálculo num dos canais das vias urinárias superiores, a manifestação mais frequente 6 a cólica renal, ou seja, uma dor intensa que surge bruscamente na zona baixa das costas, costumando alastrar para um dos lados ou para a área inguinal do mesmo lado. Estes episódios não costumam dar origem a complicações; no entanto, nos casos mais graves, podem provocar uma insuficiência renal aguda ou infecções nos tecidos vizinhos, tais como perinefrites ou abcessos perirrenais.
A obstrução urinária supravesicular crónica costuma ser provocada por processos infecciosos não tratados ou mal curados, litíase ou tumores. Embora estas doenças costumem originar vários sinais e sintomas, nomeadamente cólicas renais repetidas, em muitos casos, a obstrução em si evolui de forma assintomática, apesar de a urina continuar a acumular-se nos segmentos superiores a obstrução.
As complicações das obstruções supravesiculares aguda e crónica são, obviamente, mais frequentes e graves quando a obstrução é completa, quando afectam uma pessoa que apenas possui um rim em funcionamento e nos casos raros em que compromete, ao mesmo tempo, ambos os lados das vias urinárias superiores.
A obstrução urinária infravesical aguda, normalmente provocada por cálculos que obstruem a uretra, como costuma bloquear por completo a eliminação da urina, provoca uma retenção urinária. Neste caso, as manifestações mais graves são a necessidade de eliminar a urina e a impossibilidade de o fazer, associada a uma dor provocada pela súbita e progressiva dilatação da bexiga. Esta situação pode ser corrigida através do tratamento adequado ou até espontaneamente, por exemplo, caso o cálculo encravado se desloque ou seja finalmente expulso com a urina. De qualquer forma, se a obstrução persistir, a urina vai-se acumulando e dilatando as vias superiores de ambos os lados, acabando por se infiltrar no tecido renal, o que favorece o desenvolvimento de infecções ou até de uma insuficiência renal aguda.
A obstrução urinária infravesical crónica é mais frequente nos homens com mais de 50 anos de idade e costuma ser provocada por doenças da próstata. Durante as primeiras fases, como a obstrução não total, os sintomas mais comuns são a perda de força do jacto urinário, micções pouco volumosas e muito frequentes e uma sensação quase permanente de vontade de urinar. Contudo, nas fases mais avançadas, começa a surgir uma sensação moda ou uma dor durante as micções (disúria), sendo frequentes as complicações infecciosas na uretra, que se manifestam por ardor e pequenas perdas de sangue com a urina. Por fim, caso a obstrução seja total, provoca uma retenção urinária com todas as suas manifestações e eventuais complicações.

Tratamento


O tratamento baseia-se, sempre que possível, na correcção da causa da obstrução urinária e na prevenção ou tratamento das possíveis complicações, como as infecções ou a insuficiência renal. Todavia, enquanto não se consegue a correcção da causa da obstrução, pode ser necessário recorrer a algum procedimento que vise a resolução da própria obstrução, de forma a garantir a eliminação da urina acumulada nas vias urinárias. Esta desobstrução pode ser realizada de várias maneiras, de acordo com a localização da obstrução, a natureza e a gravidade.

Em muitos casos, se a obstrução se situar na uretra, na bexiga ou num uréter, a sua desobstrução costuma ser realizada através de uma algaliação urinária, ou seja, na introdução através do meato urinário de um cateter especial, de vários tipos segundo a dimensão do obstáculo. Em alguns casos de obstrução crónica, a algaliação urinária deve ser realizada durante prolongados períodos de tempo, de modo a garantir a completa drenagem da urina.

Caso não se consiga eliminar a obstrução através do método citado ou caso esta se situe nos segmentos superiores das vias urinárias, pode ser necessário recorrer a outros procedimentos. Um deles corresponde a punção suprapúbica, ou seja, a introdução de uma agulha grossa (trocarte) através da parede abdominal, por cima da púbis, até a bexiga. Uma outra possibilidade consiste na introdução de um cateter através de uma punção na zona lombar, por exemplo, até alcançar directamente um bacinete. Em último caso, deve-se recorrer a cirurgia.

http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=292

O que é Mito? O que é Verdade?

 

O que se diz: beber bastante água ajuda a eliminar toxinas do organismo

O que se sabe: a função de filtrar toxinas da corrente sanguínea é dos rins; portanto, a questão aqui é saber se água em grande quantidade melhora a função renal. "A resposta é não", diz a nefrologista Maria Eliza do Amaral Carvalho, do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. "O fato de uma pessoa ingerir muita água não faz com que seus rins filtrem mais e melhor"

O que se diz: para uma hidratação correta, é preciso ingerir 2 litros de água, ou oito copos, por dia

O que se sabe: a recomendação de 2 litros de água por dia não tem nenhum fundamento científico. E não há prova nenhuma de que a ingestão abundante de água seja benéfica – pelo contrário. "Muita água faz mal ao organismo", diz o nefrologista Elias David-Neto, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em demasia, ela sobrecarrega os rins e causa a eliminação excessiva de sais minerais, principalmente sódio e potássio, essenciais para o equilíbrio orgânico. Recomenda-se beber líquidos no mesmo volume de calorias consumidas. Para uma dieta de 1 200 calorias, 1,2 litro de água. "Não precisamos de mais água do que a sede solicita", afirma. É preferível tomar pequenas doses ao longo do dia a ingerir uma grande quantidade de uma vez. E deve-se lembrar que os alimentos também ajudam na hidratação

O que se diz: a alta concentração de minérios das águas minerais pode causar pedras nos rins quando seu consumo é frequente 

O que se sabe: não existe uma relação direta entre o consumo dessas águas e a calcificação dos sais nos rins. E isso mesmo em regiões onde as águas são mais pesadas, obtidas de fontes ricas em sais de cálcio. Ao contrário, uma quantidade maior de água é indicada a quem tem propensão ao problema



http://veja.abril.com.br/020909/sete-mitos-consumo-agua-p-124.shtml


Como ocorre a intervenção da Fisioterapia na hemodiálise?

Com o progresso do setor de diálise, no que se refere à terapêutica continuada, a expectativa de vida dos pacientes com insuficiência renal crônica aumentou nos últimos anos, porém existem muitos fatores envolvidos com a qualidade de vida desses pacientes. Assim, com o avanço da patologia renal aparecem problemas nos diversos sistemas que compõem o corpo humano, dentre eles estão as alterações músculo-esqueléticas e comportamentais que prevalecem naqueles com tratamento dialítico de longa duração.
Os pacientes com IRC apresentam estado geral comprometido, bem como desenvolvem alterações psíquicas e emocionais, mostrando-se assim fragilizados, o que envolve sua convivência social e familiar. A fisioterapia através de técnicas de relaxamento e do trabalho em grupo pode proporcionar uma melhora do bem estar geral desta população, através do acolhimento aos mesmos.
Associado a todas as manifestações e complicações dos pacientes que realizam hemodiálise, os mesmo geralmente são sedentários, favorecendo a perda da funcionalidade devido a inatividade física. Com isso, a fisioterapia para pacientes renais irá atuar nas complicações do tratamento dialítico através das condutas da cinesioterapia e massoterapia. Além do papel preventivo e educativo através da realização de orientações aos pacientes para minimizar as complicações secundárias.
A fisioterapia pode contribuir para a redução da incidência de cãibras, pois os alongamentos devolvem aos músculos seu comprimento e elasticidade normal; a massoterapia promove relaxamento muscular e diminui a Síndrome das pernas inquietas, além de promover uma melhor hidratação da pele, diminuindo as sensações de pruridos e as calcificações metastáticas na epiderme; a drenagem linfática favorece a diminuição de edemas e os exercícios de fortalecimento ajudam a devolver a tensão normal do músculo e auxiliam no retorno venoso, além de promovem o aumento da força muscular necessária para a realização de suas Atividades de Vida Diária (AVD’s).
Enquanto profissionais de saúde podemos prestar uma assistência humanizada de acolhimento a estes pacientes, fazendo uso das nossas condutas, direcionando ao bem estar dos mesmos e da sua reintegração física e psicossocial.

Fonte: http://www.cienciasmedicas.com.br/artigos/2007/11/27/a-importancia-da-fisioterapia-na-hemodialise

Já ouviram falar na terapia da limonada?

O consumo diário de uma limonada pode ser um bom tratamento terapêutico para prevenir e até adiar o desenvolvimento de cálculos renais. O limão tem propriedades adstringentes, portanto, de ajudar (ou inviabilizar a formação) na dissolução de aglomerados de cristais e células gordurosas.
Assim, pessoas que têm propensão para formar cálculos renais quando procuram o centro de tratamento da Universidade do Wisconsin, em Madison/EUA, são logo orientadas para uma prática alimentar diária que é a terapia da limonada.
Uma das indicações mais freqüentes dos urologistas é o sal alcalino conhecido como citrato de potássio, que não deve ser tomado em comprimidos ou em forma líquida. Mas, de forma natural, o limão está repleto de citratos.
Na verdade, o limão é destacado a fruta mais cítrica de todas as da sua família. O suco de qualquer uma das variedades de limão contém cerca entre 5 a 7% de ácido cítrico, na forma de citratos, enquanto as demais frutas cítricas (laranja, tangerina e pomelo) contêm de 0,6 a 1,0% de ácido cítrico, ou seja, cerca de 10 vezes menos.
E, de acordo com Steven Nakada, diretor e professor de urologia daquela universidade, a terapia da limonada, com pouco ou idealmente nenhum açúcar, irá provocar um aumento da quantidade de citratos na urina, inibindo assim a formação e precipitação de cristais, que ao longo do tempo vão aumentando de tamanho e tornando-se “pedras” ou “cálculos”.
A terapia da limonada não tem efeito tão imediato como o consumo direto do citrato de potássio, mas para quem quer evitar remédios, e fazer um tratamento preventivo, é uma alternativa muito sábia e consciente. Outra vantagem é que o suco do limão é um diurético e laxante natural. A receita indicada pelos médicos daquela universidade é uma parte de suco de limão para sete partes de água, ou seja, suco de 1 limão diluído em 1 copo de água.
Cálculos renais se formam quando a urina fica supersaturada (concentrada) de sais, que irão cristalizar, ou seja, precipitar-se na forma de cristais, caso a urina não contenha substâncias que evitem esta formação e precipitação de cristais. Uma dessas substâncias é o citrato.
David Kang, estudante de medicina e pesquisador no Centro Compreensivo de Cálculo Renal da Universidade de Duke/EUA, descobriu que a terapia da limonada pode ajudar na prevenção e tratamento por um longo tempo. Ele e sua equipe acompanharam 12 pacientes que usaram a terapia da limonada por até quatro anos. Observou-se que ao longo do tempo eles formaram pedras menores e num ritmo mais lento do que antes de começar tal tratamento.
Logicamente, ainda é necessário um estudo em maior escala para confirmar as descobertas, mas este trabalho foi apresentado no encontro anual da Associação Americana de Urologia, em Atlanta/EUA, maio de 2006, de acordo com o site de notícias da rede CBS.
 
Fonte: http://www.docelimao.com.br/site/limao/conceito/5-limao-x-rins-terapia-da-limonada

Medicamentos que afetam os rins

medicamentos-que-afetam-os-rins.jpg

Os rins são os principais responsáveis pela filtração e eliminação de substâncias tóxicas do sangue. Entretanto, alguns medicamentos usados frequentemente na prática médica podem causar lesão nesses órgãos se forem administrados de modo inapropriado.
Além da lesão direta das drogas nefrotóxicas – aquelas que apresentam potencial risco de prejudicar os rins -, existe também um grupo de drogas que são seguras em pessoas sadias, mas que se tornam perigosas em pacientes com doenças renais, fazendo com que haja piora do quadro.
“Muitos desses medicamentos são extremamente comuns e vendidos sem prescrição. Por isso, é importante sempre seguir a recomendação do médico”, alerta o Dr. Cesar Camara, urologista do Instituto da Próstata e Doenças Urinárias (INSERIR LINK PARA A PÁGINA DO INSTITUTO)do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Conheça abaixo quais são as principais drogas nefrotóxicas.
Anti-inflamatórios
Os grandes vilões para os rins são os anti-inflamatórios não esteroides (AINES). O principal efeito é a redução da filtração renal, ou seja, da capacidade dos rins em filtrar o sangue. Pessoas sadias toleram essa alteração sem maiores complicações. O problema ocorre naqueles que têm insuficiência renal (principalmente em fases avançadas) e já apresentam a filtração renal de base diminuída. Esse grupo apresenta grande risco de falência renal aguda e, muitas vezes, necessita de hemodiálise de urgência. O risco cresce a partir do terceiro dia de uso. O anti-inflamatório é, portanto, uma droga contraindicada em pacientes com insuficiência renal.
Outra lesão relacionada aos anti-inflamatórios é a nefrite intersticial, uma espécie de reação alérgica localizada no rim. A nefrite intersticial pode ser causada por várias drogas além dos anti-inflamatórios e se apresenta principalmente como uma insuficiência renal aguda, com rápida elevação da creatinina. No caso da nefrite intersticial por anti-inflamatórios, é apresentada uma característica especial: a presença concomitante de proteinúria e síndrome nefrótica.
É importante esclarecer que a nefrite intersticial não é uma reação comum, principalmente se levarmos em conta a quantidade de pessoas que tomam anti-inflamatórios no mundo.
Um terceiro tipo de lesão, mais incomum ainda, é o induzido por uso crônico de anti-inflamatórios. Para pessoas com rins saudáveis desenvolverem lesão renal pelo uso prolongado de AINES, são necessários no mínimo 5.000 comprimidos ao longo da vida. Isso equivale a sete anos consecutivos de uso de anti-inflamatórios diariamente, em um regime de doze em doze horas.
O AAS (aspirina) também é um anti-inflamatório e deve ser usado com cautela em pacientes com doenças renais.
Antibióticos
Os antibióticos também são causa de nefrite intersticial. Neste caso, a proteinúria é pequena, mas outros sintomas, como febre e manchas vermelhas pelo corpo associadas à insuficiência renal aguda, ocorrem com maior frequência.
Vários antibióticos podem causar nefrite intersticial, principalmente as penicilinas, rifampicina, ciprofloxacino e trimetoprim/sulfametoxazol (Bactrim®).
Alguns dos medicamentos são nefrotóxicos por natureza e devem ser evitados em doentes renais crônicos. São eles:
  • - Aminoglicosídeos: Gentamicina, Amicacina, Estreptomicina, Tobramicina e Neomicina
  • - Anfotericina B
  • - Pentamidina

Analgésicos
A lesão renal pelo uso prolongado de analgésicos era muito comum até a década de 80, e caiu vertiginosamente após a retirada da Fenacetina do mercado. Hoje as lesões relacionadas aos analgésicos são causadas pelo uso diário e prolongado do Paracetamol (acetaminofeno), principalmente se associado ao ácido acetilsalicílico (AAS). São lesões raras, mas que existem.
A Dipirona é muito pouco usada na Europa e nos EUA, por isso, existem poucos estudos sobre seu grau de toxicidade renal.
Contraste de Exame Radiológico
Doentes com insuficiência renal devem evitar contrastes radiológicos sempre que possível. Se o exame for imprescindível, deve-se realizar uma preparação do paciente para minimizar os efeitos. Os principais exames que usam contrastes nefrotóxicos são:
  • - Tomografia computadorizada
  • - Cateterismo cardíaco
  • - Urografia excretora
  • - Angiografia
  • - Ressonância magnética

Outras drogas
  • - LÍTIO: usada principalmente no distúrbio bipolar (antigo distúrbio maníaco-depressivo)
  • - ACICLOVIR: antiviral
  • - INDINAVIR: antirretroviral usado na SIDA (AIDS)
  • - CICLOSPORINA: imunossupressor usado em transplantes e doenças autoimunes
  • - TACROLIMUS: igual à ciclosporina
  • - CICLOFOSFAMIDA: imunossupressor usado em doenças autoimunes e algumas neoplasias

Existem cada vez mais relatos sobre casos de lesão renal induzidos pelas chamadas ervas chinesas tradicionais. Já são mais de 150 casos de pessoas que usavam essas ervas para emagrecer e desenvolveram insuficiência renal aguda com necessidade de hemodiálise.
Poucos são os procedimentos médicos isentos de riscos. A automedicação é perigosa e é importante conhecer os principais efeitos colaterais para poder detectá-los precocemente. Não é a toa que grande parte dos médicos passa por uma formação de pelo menos 10 anos, de forma a garantir a correta aplicação e os cuidados ao prescreverem os remédios aos pacientes.
Fonte:http://www.hospitalalemao.org.br/sua_saude/Paginas/dicas_saude_display.aspx?Dica=20

O risco do uso do sal excessivo em sua dieta.

Ver a cor da urina ajuda a identificar se paciente bebe muita água ou não.
Ideal é tomar de 2 a 3 litros de água por dia para manter corpo hidratado.

 
Embora sejam pequenos, os rins são extremamente importantes para o funcionamento do corpo e para a saúde. De maneira geral, eles são responsáveis por eliminar as toxinas do sangue por um sistema de filtração, além de regular a produção de glóbulos vermelhos e a pressão sanguínea.
De acordo com o urologista Fabio Vicentini, as pessoas nascem com 100% da função dos rins, porém, depois dos 40 anos de idade, elas começam a perder cerca de 2% dessa função por ano. A alimentação é essencial para preservar a saúde dos rins - excesso de sal e proteína é o maior vilão do funcionamento renal. No caso do consumo exagerado de proteína, os rins podem se sobrecarregar e desenvolver uma inflamação que pode até entupir a passagem do sangue - isso pode fazer o paciente chegar aos 60 anos sem o funcionamento renal.
Em relação ao consumo de sal e açúcar, o nefrologista Décio Mion explicou que esses dois alimentos podem levar o paciente a desenvolver pressão alta e diabetes, doenças que se não tratadas corretamente, podem levar à falência total dos rins. Como lembrou o médico, o controle da pressão arterial também é uma das funções desses órgãos e, se eles não funcionam, a pressão pode aumentar e causar inchaço. Por isso, a dica é usar o mínimo de sal no preparo dos alimentos e nas refeições.

Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/03/excesso-de-sal-e-proteina-pode-afetar-rins-e-aumentar-risco-de-calculo-renal.html

sábado, 5 de abril de 2014

A glomerulonefrite

A glomerulonefrite é uma das doenças renais mais comuns em que há lesões dos glomérulos de Malpighi, com grave prejuízo da função renal. A glomerulonefrite pode ter diversas causas, mas a principal é a destruição dos glomérulos pelo próprio sistema de defesa do corpo, o sistema imunitário.
Por motivos ainda não muito bem conhecidos, alguns glóbulos brancos do sangue passam a produzir anticorpos que atacam os glomérulos renais. Uma vez que o próprio sistema imunitário volta-se contra o organismo, fala-se que esse tipo de glomerulonefrite é uma doença auto-imune.
Uma glomerulonefrite pode levar à progressiva perda das funções renais, até que o sangue praticamente não seja mais filtrado, ou submetê-la a um transplante renal.

Fonte: 
http://www.webciencia.com/11_25excretor.htm

Efeitos que o álcool causa nos Rins.

Bom quando as pessoas falam em alcoolismo as pessoas se referem logo a problemas no fígado, mas ele compromete muitos outros órgãos do nosso sistema. Vamos agora observar que os Rins também são alvos do álcool. 

Os rins estão envolvidos em processos importantes do corpo, e o consumo de álcool tem a capacidade de comprometer seu desempenho. O álcool tem o potencial de gerar graves consequências para os rins e sua capacidade de manter o equilíbrio corpóreo. Reações metabólicas podem também ser modificadas se os os rins forem afetados pelo álcool.
Os efeitos negativos do álcool:
  • podem causar hiperventilação e baixa acidez.
  • Ele pode aumentar o fluxo de urina, provocando uma mudança na concentração de eletrólitos no sangue, em particular, o hormônio antidiurético que estimula os rins a reter os fluidos. Isto por sua vez impede a água de ser levada de volta pelo corpo, aumentando os níveis de eletrólitos no sangue.
  • A pressão arterial elevada pode causar uma doença renal crônica. Beber álcool pode aumentar a pressão arterial a um nível não saudável. O álcool também contém uma grande quantidade de calorias que podem levar ao ganho de peso, um fator que contribui para a pressão arterial elevada. O álcool também pode alterar o efeito de alguns medicamentos de pressão arterial.
  • Pessoas com diabetes têm um risco de desenvolver doença renal crônica. O consumo de álcool pode alterar a capacidade do fígado de produzir glicose. Uma vez que o álcool entrou no fígado, ele não produzirá glicose novamente até que todo o álcool seja eliminado do corpo. Isto pode provocar níveis baixos de glicose em pacientes diabéticos. A grande quantidade de calorias do álcool, para os diabéticos que tentam controlar os níveis de glicose com dieta e exercício, pode ser um problema.
Fonte:http://www.ehow.com.br/efeitos-alcool-sobre-rins-fatos_6587/

Transplante Renal

Já pararam pra pensar como é feito o transplante Renal e quais as contra indicações? Bem essa postagem irá esclarecer as dúvidas sobre transplante renal. 


Quem pode fazer transplante - Todo o paciente renal crônico pode se submeter a um transplante desde que apresente algumas condições clínicas como: suportar uma cirurgia, com duração de 4 a 6 horas; não ter lesões em outros órgãos que impeçam o transplante, como cirrose, câncer ou acidentes vasculares; não ter infecção ou focos ativos na urina, nos dentes, tuberculose ou fungos; e não ter problemas imunológicos adquiridos por muitas transfusões ou várias gestações.

Quem pode doar um rim - Podem doar rim pessoas vivas e pessoas em morte cerebral. O doador vivo pode ser da família (pai, mãe, irmão, filhos), ou de outra pessoa relacionada com o receptor. Todos os doadores vivos devem estar em plena consciência do ato que estão praticando. Após serem examinados clínica e laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma contra-indicação podem doar o rim.

Algumas vezes são realizados transplantes com doador vivo não relacionado, exemplo esposa (o). Nesses casos a investigação realizada é muito maior e deve haver algum grau de compatibilidade dos tecidos para não haver rejeição.
É muito importante em todo o transplante, seja de doador vivo ou não que o sangue e os tecidos sejam compatíveis. Essa semelhança evita que o sistema de defesa imunológica do receptor estranhe o novo rim e o rejeite. Para isso, são feitos exames da tipagem sanguínea (ABO) e dos antígenos dos glóbulos brancos (HLA). O HLA é um exame igual ao de paternidade e/ou maternidade.
Para o doador por morte cerebral, há uma rotina e um protocolo nacional que são seguidos rigidamente pelas equipes de transplante. Os principais passos serão constatar a morte cerebral, afastar qualquer doença que inviabilize o transplante, reconhecer a viabilidade do órgão a ser doado, realizar as provas de compatibilidade, procurar o receptor mais compatível, enviar o órgão ao local do transplante.
Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?418



Curiosidades sobre o Cálculo Renal.

Bom essa postagem tem o objetivo de refazer os conceitos sobre o Cálculo Renal, ou seja saber o que é mito e o que é verdade. 

A cirurgia desgasta os rins? De acordo com o urologista Geraldo de Campos Freire, não. Se sua pedra tem mais que 5mm, pode deitar na mesa de operação tranquila (o) que a operação não prejudica o órgão.
O calculo renal atinge mais homens do que mulheres?  De forma alguma. Pessoas de ambos os sexos podem ser afetadas por esse mal.
Falta de exercícios físicos influencia na formação de pedras?  Bem, todos sabemos que o sedentarismo não faz bem a ninguém. Mas, sair para caminhar ou se dedicar a outra atividade física qualquer e não repor o liquido gasto na transpiração é que favorece o surgimento de cálculos.
Só os mais velhos desenvolvem a doença? Ter pedras nos rins independe da idade. Deve tomar mais cuidado (e se hidratar mais) quem mora em regiões de clima seco, como Brasília e Pernambuco.
O problema não passa de pai pra filho? Um em cada dez casos ocorre, sim, por fatores genéticos. Isso quer dizer que, se há histórico de calculo renal na sua família, você precisa ficar atento e se cuidar mais.
     Agora se você quer se proteger e evitar sofrer desse mal, que faz a pessoa ter uma das piores dores que a medicina conhece, beba água, muita água, muito liquido para que seus rins funcionem a todo vaporMesmo que não tenha o hábito de beber água, vá acrescentando a cada dia um pouquinho mais, para que seu organismo se acostume. O ideal é ingerir no mínimo 2 litros por dia.


Fonte:http://mitologiasemisterios.blogspot.com.br/2010/08/mitos-sobre-calculo-renal.html



quinta-feira, 27 de março de 2014

O papel do Fisioterapeuta em pacientes com insuficiência renal.

Bom como somos estudantes do curso de Fisioterapia, irei fazer uma pequena postagem de como o Fisioterapeuta pode contribuir para os pacientes com insuficiência renal. 

O papel do fisioterapeuta com os pacientes de insuficiência renal é a prevenção e tratamento da patologia. Na prevenção, trabalha-se com orientações sobre a ingestão de água, evitar o sal nos alimentos, não fumar, não de automedicar, controlar a pressão alta e diabetes freqüentemente e fazer exercícios com regularidade.

Após o diagnóstico de insuficiência renal crônica o tratamento é a hemodiálise ou o transplante renal. Na hemodiálise, a atuação a fisioterapia é na prevenção de deformidades , hidratação da pele, melhoria da capacidade respiratória e do retorno venoso, o qual pode estar comprometido devido à falta de mobilização durante o período das 4 horas necessárias para realização do tratamento, sendo 3 vezes por semana


Fonte: http://fef.br/noticias/?notid=976&catid=4

Insuficiência Renal

A insuficiência renal é a incapacidade dos rins de filtrar o sangue, que gera um acúmulo de substâncias tóxicas no organismo. A insuficiência renal pode ser aguda ou crônica, a aguda é caracterizada por uma rápida redução da função renal e a crônica é caracterizada por uma perda gradual desta função.

- Sintomas da Insuficiência Renal Aguda:
Pouca Urina, Inchaço dos olhos, Cansaço, Pressão alta, Náuseas e vômitos, Diminuição da sensibilidade nas mãos e nos pés, falta de apetite, dor nos rins na parte inferior das costas, soluções, pode haver sangue nas fezes, inchaço por todo o corpo, mãos tremulas, em casos mais graves pode haver convulsões. 

- Sintomas da Insuficiência Renal Crônica:
Pressão alta, inchaço nos olhos, Inchaço de pernas e pés principalmente ao fim do dia, acordar para fazer xixi constantemente, Urina com espuma, cansaço fácil, fraqueza, perda de apetite, náuseas e vômitos. 


Tratamento: O tratamento para insuficiência renal pode ser feito em casa ou no hospital, dependendo da gravidade da doença. Na maior parte das vezes o tratamento é feito com o uso de remédios antibióticos e diuréticos receitados pelo nefrologista e uma dieta rica em carboidratos e pobre em proteínas, sal e potássio, indicado por um nutricionista. Em alguns casos pode ser necessário fazer hemodiálise para filtrar o sangue, retirando todas as impurezas que os rins não conseguem, ou um transplante de rim.

A insuficiência renal aguda tem cura, mas a insuficiência renal crônica nem sempre tem cura, mas o tratamento pode melhorar a qualidade de vida do paciente e promover o bem-estar.

Causas da insuficiência Renal:  infecções, desidratação, cirurgia, choque séptico, necrose renal, púrpura, síndrome hemolítico-urêmica, Hipertensão arterial maligna, Reação após uma transfusão sanguínea,  Placenta prévia ou descolamento da placenta.

Os indivíduos mais suscetíveis a desenvolver insuficiência renal são aqueles que possui diabetes, sofrem com pressão alta e não consegue o tratamento correto, que já possui casos de doenças renais na família, que já passaram por transplante e que apresenta idade superior a 60 anos

O diagnóstico da insuficiência renal pode ser feito com base nos sintomas e em exames como ultrassom, ressonância magnética, tomografia computadorizada além de exames de sangue e de urina, como creatinina, ureia e potássio.

Fonte: http://www.tuasaude.com/insuficiencia-renal/

Pedra nos rins - Cálculo Renal

Pedra nos rins, também conhecida como cálculo renal, são cristais de minerais dissolvidos na urina encontrada nos rins ou uretra. As pedras variam de tamanho, desde tão pequenas quanto grãos de areia até grandes como uma bola de golfe. 

Geralmente o cálculo renal deixa o corpo através do fluxo de urina, porém se crescer muito ele pode obstruir a uretra e a distensão com urina causa dor severa.
Existe crença popular que o consumo grande de cálcio pode agravar o desenvolvimento de pedra nos rins, uma vez que o tipo mais comum é oxalato de cálcio. Porém, acumulou-se forte evidência demonstrando que dietas com pouco cálcio estavam associadas a maior risco de pedra nos rins.  
Outros exemplos de pedra nos rins incluem estruvita (magnésio, amônia e fosfato), ácido úrico, fosfato de cálcio e cistina (aminoácido encontrado somente em pessoas sofrendo de cistinuria). A formação de pedras de estruvita está associada à presença de bactérias que podem partir a uréia em amônia, sendo que a mais comum é a Proteus mirabilis.

Sintomas de pedras nos rins - Pedra nos rins geralmente é assintomática até obstruir o fluxo de urina. Os sintomas podem incluir dor aguda no flanco (cólica renal), náusea, vômito, hematúria e possivelmente febre em caso de infecção. Cólica renal aguda é descrita como um dos piores tipos de dores, mas há pessoas que não apresentam sintomas até que a urina fique com sangue. A quantidade de sangue pode não ser suficiente para ser vista, desta forma o primeiro sinal seria hematúria microscópica, na qual as células vermelhas só podem ser detectadas em teste microscópico de urina.  


Tratamento - Pedra de menos de 5 milímetros tipicamente é eliminada espontaneamente, com diclofenaco geralmente provendo alívio à dor. Porém, a maioria das pedras maiores que 6 milímetros requerem alguma forma de intervenção, especialmente se estiverem causando obstrução e infecção no trato urinário. Muitas vezes, Ondas de Choque Extracorpóreas Litotripsia podem ser usadas. Em outros casos, é necessário algum procedimento invasivo.

Fontes : http://saude-joni.blogspot.com.br/2010/10/pedra-nos-rins.html
http://www.copacabanarunners.net/pedra-nos-rins.html


Dicas para um melhor funcionamento dos rins.

Quando tratamos de doenças renais o mais indicado claro que será a água, é que é extremamente importante manter o seu corpo hidratado isso faz com que diminua a possibilidades de infecções nos rins. Uma deliciosa dica é comer melancia, uma vez que é considerado como diurético e é recomendada como remédio natural para pedras nos rins. Salsão também é recomendado para quem tem pedra nos rins, além disso uma dieta saudável além de evitar o álcool ajuda a melhorar o funcionamento dos rins
Há muitos fatores de riscos que podem afetar a saúde dos rins, por exemplo, as pedras nos rins. No entanto alguns benefícios podem ajudar a se livrar da dor irritante que provoca esta condição. 

Dicas: 

Você só deve misturar alguns azeites com extrato de suco de limão e adicionando o vinagre de maçã e tomar uma colher. Você verá como a dor diminuiu, você pode repetir uma hora depois caso a dor persista.  

A raiz do dente de leão é muito eficaz para limpar o aparelho urinário e a eliminação dos cálculos. Dois copos de chá de raiz de dente de leão por dia já é suficiente para melhorar o funcionamento dos rins.

O bom é procurar alimentos ricos em magnésio.
Espero que tenha ajudado. 

Fonte:   http://dicassobresaude.com/dicas-para-um-bom-funcionamento-dos-rins/

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Filtração Glomerular

"Filtrado Glomerular é o nome dado ao liquido produzido pelo glomérulo durante o processo de filtração glomerular. "
"Um ultrafiltrado do plasma é produzido no glomérulo Ele é desprovido de células e, praticamente, de todas as proteínas. Pequenas moléculas e íons estão presentes em concentrações similares às plasmáticas. 
A intensidade da Filtração Glomerular (FG) é dada pela área da superfície e pela permeabilidade do glomérulo e pelas forças de Starling, através da parede do capilar."

"A pressão hidrostática intracapilar promove a filtração, enquanto a pressão hidrostática intracapsular e a pressão coloidosmótica (oncótica) capilar, gerada pelas proteínas plasmáticas, se opõem à filtração. "
A FG é relativamente constante. 
Alguns hormônios podem alterar a FG
A FG pode ser medida com a inulina. 

Anatomia do Glomérulo



ReferênciaHANSN, JOHN T. et al. Netter atlas de Fisiologia Humana. Rio de janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2009.
Disponivel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Filtrado_glomerular

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Néfron


O néfron é a unidade funcional dos rins, cada rim possui cerca de um milhão de néfrons. O néfron se constitui de um túbulo que tem uma extremidade fechada, a cápsula de Bowman. A outra extremidade abre-se na pelve renal, onde a urina deságua no uréter. 
Cada cápsula de Bowman envolve um tufo de capilares enovelados, chamado glomérulo. O sangue passa pelo glomérulo em alta pressão, e parte do plasma sanguíneo exceto as proteínas é filtrada através da parede dos capilares, passando então para o interior da cápsula de Bowman.
As proteínas não são filtradas devido ao seu elevado peso molecular. A passagem da água dos capilares do glomérulo para a cápsula de Bowman é o resultado de uma interação de pressões, umas forçam a passagem e outras a dificultam. 
A pressão do sangue na arteríola é o principal fator que força a filtração e a passagem de água. Todavia, a esta pressão se antepõem outras duas: a pressão osmótica exercida pelas proteínas presentes no plasma sanguíneo e a pressão hidrostática exercida pelo fluido já presente dentro da cápsula de Bowman. 
PF= PS - (PO + PH) 
Onde: 
PF = pressão de filtração
PS= pressão do sangue na arteríola aferente
PO= pressão oncótica das proteínas plasmáticas
PH= pressão hidrostática intracapsular 

Como a filtração ocorre sob pressão, é chamada ultrafiltração. 

As modificações que o filtrado glomerular sofre, até se transformar em urina, acontece durante a sua passagem pelos túbulos renais, que envolvem o tubo contorcido proximal, a alça de Henle, o tubo contorcido distal e o tubo coletor. A medida que o filtrado caminha pelo túbulo renal, a água, sais, glicose, aminoácidos e outras substâncias são reabsorvidas voltando a circulação. A água é reabsorvida principalmente na alça de Henle e no tubo coletor. 
Pode se dizer que a urina é constituída por tudo o que foi filtrado pelos glomérulos mais o que foi secretado pelos túbulos, menos aquilo que é reabsorvido.  

Referência bibliográfica >Pré-vestibular, fisiologia animal. RIBEIRÃO PRETO - SP: Editora COC - Empreendimentos Culturais Ltda.

Função dos rins.


"Os rins são dois órgãos (um par), com forma similar a 2 feijões, eles são a força motriz do sistema urinário, um dos 5 sistemas excretores do ser humano. Os rins funcionam no corpo como um filtro altamente seletivos, são responsáveis por limpar o sangue das impurezas do corpo. Caso não funcionem adequadamente, as impurezas se acumulam e o ser humano ficará intoxicado pela uréia e as demais substâncias tóxicas que o seu próprio metabolismo produz (endógenas) ou que a pessoa internalizou (exógenas) como remédio, drogas ou agrotóxicos. Os rins além de ter sua função vital de agir eliminando as substâncias tóxicas do corpo ele desempenha outras diversas funções."
 
Confira abaixo as principais funções do sistema renal:
 
"Filtrar todos os líquidos corporais com a produção da urina para exercer sua função principal que é de desintoxicação e excreção;
Eliminar substâncias tóxicas endógenas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a uréia e a creatinina;
Eliminar substâncias exógenas como medicações, antibióticos, aditivos químicos e drogas;
Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e outros;
Regular o equilíbrio ácido-básico, buscando manter constante o pH ideal do organismo que deve ser levemente alcalino, idealmente entre 7,36 a 7,42;
Regular a pressão e o volume de líquido corporal, retendo ou eliminando o excesso de água do organismo, ou seja, manter a pressão e o volume hídrico constante;
Regular a composição sanguínea de células vermelhas, sais minerais, hormônios, nutrientes e outros;
Regular a nutrição de ossos e dentes;
Produção de hormônios como a eritropoietina que estimula a produção de hemácias (células vermelhas do sangue), a renina que eleva a pressão arterial, a vitamina D que atua no metabolismo dos ossos e regula a concentração de cálcio e fósforo no organismo, além das cininas e prostaglandinas."
Conteúdo disponível na página > http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=07710