quinta-feira, 24 de abril de 2014

Obstrução Urinária

   A obstrução urinária pode ter origens muito variadas. Uma das causas mais frequentes corresponde a litíase urinária, ou seja, a formação de cálculos no interior das vias urinárias. Estes cálculos podem originar, segundo a sua localização e tamanho, praticamente qualquer tipo de obstrução urinária.

Uma causa igualmente frequente da doença são os processos infecciosos persistentes ou repetidos das vias urinárias, sobretudo da uretra, bexiga e bacinete, pois a sua consequente inflamação pode acabar por estreitar, em maior ou menor medida, a entrada de algum dos canais por onde circula a urina.
Para além disso, os tumores das próprias vias urinárias e os dos órgãos vizinhos (sobretudo os da próstata) podem provocar uma obstrução urinária, devido a obstrução dos canais, no primeiro caso, ou devido a compressão externa dos mesmos, no segundo caso.
Por fim, noutras situações, a obstrução é provocada ou favorecida por razões muito diversas, tais como a existência de alterações na anatomia das vias urinárias ou problemas nos mecanismos nervosos que intervêm na micção (por exemplo, a bexiga neurogénica).


Sintomas e complicações


As manifestações variam bastante conforme o tipo, a duração e a gravidade da obstrução.
Na obstrução urinária supravesical aguda, quase sempre provocada pelo encravamento de um cálculo num dos canais das vias urinárias superiores, a manifestação mais frequente 6 a cólica renal, ou seja, uma dor intensa que surge bruscamente na zona baixa das costas, costumando alastrar para um dos lados ou para a área inguinal do mesmo lado. Estes episódios não costumam dar origem a complicações; no entanto, nos casos mais graves, podem provocar uma insuficiência renal aguda ou infecções nos tecidos vizinhos, tais como perinefrites ou abcessos perirrenais.
A obstrução urinária supravesicular crónica costuma ser provocada por processos infecciosos não tratados ou mal curados, litíase ou tumores. Embora estas doenças costumem originar vários sinais e sintomas, nomeadamente cólicas renais repetidas, em muitos casos, a obstrução em si evolui de forma assintomática, apesar de a urina continuar a acumular-se nos segmentos superiores a obstrução.
As complicações das obstruções supravesiculares aguda e crónica são, obviamente, mais frequentes e graves quando a obstrução é completa, quando afectam uma pessoa que apenas possui um rim em funcionamento e nos casos raros em que compromete, ao mesmo tempo, ambos os lados das vias urinárias superiores.
A obstrução urinária infravesical aguda, normalmente provocada por cálculos que obstruem a uretra, como costuma bloquear por completo a eliminação da urina, provoca uma retenção urinária. Neste caso, as manifestações mais graves são a necessidade de eliminar a urina e a impossibilidade de o fazer, associada a uma dor provocada pela súbita e progressiva dilatação da bexiga. Esta situação pode ser corrigida através do tratamento adequado ou até espontaneamente, por exemplo, caso o cálculo encravado se desloque ou seja finalmente expulso com a urina. De qualquer forma, se a obstrução persistir, a urina vai-se acumulando e dilatando as vias superiores de ambos os lados, acabando por se infiltrar no tecido renal, o que favorece o desenvolvimento de infecções ou até de uma insuficiência renal aguda.
A obstrução urinária infravesical crónica é mais frequente nos homens com mais de 50 anos de idade e costuma ser provocada por doenças da próstata. Durante as primeiras fases, como a obstrução não total, os sintomas mais comuns são a perda de força do jacto urinário, micções pouco volumosas e muito frequentes e uma sensação quase permanente de vontade de urinar. Contudo, nas fases mais avançadas, começa a surgir uma sensação moda ou uma dor durante as micções (disúria), sendo frequentes as complicações infecciosas na uretra, que se manifestam por ardor e pequenas perdas de sangue com a urina. Por fim, caso a obstrução seja total, provoca uma retenção urinária com todas as suas manifestações e eventuais complicações.

Tratamento


O tratamento baseia-se, sempre que possível, na correcção da causa da obstrução urinária e na prevenção ou tratamento das possíveis complicações, como as infecções ou a insuficiência renal. Todavia, enquanto não se consegue a correcção da causa da obstrução, pode ser necessário recorrer a algum procedimento que vise a resolução da própria obstrução, de forma a garantir a eliminação da urina acumulada nas vias urinárias. Esta desobstrução pode ser realizada de várias maneiras, de acordo com a localização da obstrução, a natureza e a gravidade.

Em muitos casos, se a obstrução se situar na uretra, na bexiga ou num uréter, a sua desobstrução costuma ser realizada através de uma algaliação urinária, ou seja, na introdução através do meato urinário de um cateter especial, de vários tipos segundo a dimensão do obstáculo. Em alguns casos de obstrução crónica, a algaliação urinária deve ser realizada durante prolongados períodos de tempo, de modo a garantir a completa drenagem da urina.

Caso não se consiga eliminar a obstrução através do método citado ou caso esta se situe nos segmentos superiores das vias urinárias, pode ser necessário recorrer a outros procedimentos. Um deles corresponde a punção suprapúbica, ou seja, a introdução de uma agulha grossa (trocarte) através da parede abdominal, por cima da púbis, até a bexiga. Uma outra possibilidade consiste na introdução de um cateter através de uma punção na zona lombar, por exemplo, até alcançar directamente um bacinete. Em último caso, deve-se recorrer a cirurgia.

http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=292

O que é Mito? O que é Verdade?

 

O que se diz: beber bastante água ajuda a eliminar toxinas do organismo

O que se sabe: a função de filtrar toxinas da corrente sanguínea é dos rins; portanto, a questão aqui é saber se água em grande quantidade melhora a função renal. "A resposta é não", diz a nefrologista Maria Eliza do Amaral Carvalho, do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. "O fato de uma pessoa ingerir muita água não faz com que seus rins filtrem mais e melhor"

O que se diz: para uma hidratação correta, é preciso ingerir 2 litros de água, ou oito copos, por dia

O que se sabe: a recomendação de 2 litros de água por dia não tem nenhum fundamento científico. E não há prova nenhuma de que a ingestão abundante de água seja benéfica – pelo contrário. "Muita água faz mal ao organismo", diz o nefrologista Elias David-Neto, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em demasia, ela sobrecarrega os rins e causa a eliminação excessiva de sais minerais, principalmente sódio e potássio, essenciais para o equilíbrio orgânico. Recomenda-se beber líquidos no mesmo volume de calorias consumidas. Para uma dieta de 1 200 calorias, 1,2 litro de água. "Não precisamos de mais água do que a sede solicita", afirma. É preferível tomar pequenas doses ao longo do dia a ingerir uma grande quantidade de uma vez. E deve-se lembrar que os alimentos também ajudam na hidratação

O que se diz: a alta concentração de minérios das águas minerais pode causar pedras nos rins quando seu consumo é frequente 

O que se sabe: não existe uma relação direta entre o consumo dessas águas e a calcificação dos sais nos rins. E isso mesmo em regiões onde as águas são mais pesadas, obtidas de fontes ricas em sais de cálcio. Ao contrário, uma quantidade maior de água é indicada a quem tem propensão ao problema



http://veja.abril.com.br/020909/sete-mitos-consumo-agua-p-124.shtml


Como ocorre a intervenção da Fisioterapia na hemodiálise?

Com o progresso do setor de diálise, no que se refere à terapêutica continuada, a expectativa de vida dos pacientes com insuficiência renal crônica aumentou nos últimos anos, porém existem muitos fatores envolvidos com a qualidade de vida desses pacientes. Assim, com o avanço da patologia renal aparecem problemas nos diversos sistemas que compõem o corpo humano, dentre eles estão as alterações músculo-esqueléticas e comportamentais que prevalecem naqueles com tratamento dialítico de longa duração.
Os pacientes com IRC apresentam estado geral comprometido, bem como desenvolvem alterações psíquicas e emocionais, mostrando-se assim fragilizados, o que envolve sua convivência social e familiar. A fisioterapia através de técnicas de relaxamento e do trabalho em grupo pode proporcionar uma melhora do bem estar geral desta população, através do acolhimento aos mesmos.
Associado a todas as manifestações e complicações dos pacientes que realizam hemodiálise, os mesmo geralmente são sedentários, favorecendo a perda da funcionalidade devido a inatividade física. Com isso, a fisioterapia para pacientes renais irá atuar nas complicações do tratamento dialítico através das condutas da cinesioterapia e massoterapia. Além do papel preventivo e educativo através da realização de orientações aos pacientes para minimizar as complicações secundárias.
A fisioterapia pode contribuir para a redução da incidência de cãibras, pois os alongamentos devolvem aos músculos seu comprimento e elasticidade normal; a massoterapia promove relaxamento muscular e diminui a Síndrome das pernas inquietas, além de promover uma melhor hidratação da pele, diminuindo as sensações de pruridos e as calcificações metastáticas na epiderme; a drenagem linfática favorece a diminuição de edemas e os exercícios de fortalecimento ajudam a devolver a tensão normal do músculo e auxiliam no retorno venoso, além de promovem o aumento da força muscular necessária para a realização de suas Atividades de Vida Diária (AVD’s).
Enquanto profissionais de saúde podemos prestar uma assistência humanizada de acolhimento a estes pacientes, fazendo uso das nossas condutas, direcionando ao bem estar dos mesmos e da sua reintegração física e psicossocial.

Fonte: http://www.cienciasmedicas.com.br/artigos/2007/11/27/a-importancia-da-fisioterapia-na-hemodialise

Já ouviram falar na terapia da limonada?

O consumo diário de uma limonada pode ser um bom tratamento terapêutico para prevenir e até adiar o desenvolvimento de cálculos renais. O limão tem propriedades adstringentes, portanto, de ajudar (ou inviabilizar a formação) na dissolução de aglomerados de cristais e células gordurosas.
Assim, pessoas que têm propensão para formar cálculos renais quando procuram o centro de tratamento da Universidade do Wisconsin, em Madison/EUA, são logo orientadas para uma prática alimentar diária que é a terapia da limonada.
Uma das indicações mais freqüentes dos urologistas é o sal alcalino conhecido como citrato de potássio, que não deve ser tomado em comprimidos ou em forma líquida. Mas, de forma natural, o limão está repleto de citratos.
Na verdade, o limão é destacado a fruta mais cítrica de todas as da sua família. O suco de qualquer uma das variedades de limão contém cerca entre 5 a 7% de ácido cítrico, na forma de citratos, enquanto as demais frutas cítricas (laranja, tangerina e pomelo) contêm de 0,6 a 1,0% de ácido cítrico, ou seja, cerca de 10 vezes menos.
E, de acordo com Steven Nakada, diretor e professor de urologia daquela universidade, a terapia da limonada, com pouco ou idealmente nenhum açúcar, irá provocar um aumento da quantidade de citratos na urina, inibindo assim a formação e precipitação de cristais, que ao longo do tempo vão aumentando de tamanho e tornando-se “pedras” ou “cálculos”.
A terapia da limonada não tem efeito tão imediato como o consumo direto do citrato de potássio, mas para quem quer evitar remédios, e fazer um tratamento preventivo, é uma alternativa muito sábia e consciente. Outra vantagem é que o suco do limão é um diurético e laxante natural. A receita indicada pelos médicos daquela universidade é uma parte de suco de limão para sete partes de água, ou seja, suco de 1 limão diluído em 1 copo de água.
Cálculos renais se formam quando a urina fica supersaturada (concentrada) de sais, que irão cristalizar, ou seja, precipitar-se na forma de cristais, caso a urina não contenha substâncias que evitem esta formação e precipitação de cristais. Uma dessas substâncias é o citrato.
David Kang, estudante de medicina e pesquisador no Centro Compreensivo de Cálculo Renal da Universidade de Duke/EUA, descobriu que a terapia da limonada pode ajudar na prevenção e tratamento por um longo tempo. Ele e sua equipe acompanharam 12 pacientes que usaram a terapia da limonada por até quatro anos. Observou-se que ao longo do tempo eles formaram pedras menores e num ritmo mais lento do que antes de começar tal tratamento.
Logicamente, ainda é necessário um estudo em maior escala para confirmar as descobertas, mas este trabalho foi apresentado no encontro anual da Associação Americana de Urologia, em Atlanta/EUA, maio de 2006, de acordo com o site de notícias da rede CBS.
 
Fonte: http://www.docelimao.com.br/site/limao/conceito/5-limao-x-rins-terapia-da-limonada

Medicamentos que afetam os rins

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Os rins são os principais responsáveis pela filtração e eliminação de substâncias tóxicas do sangue. Entretanto, alguns medicamentos usados frequentemente na prática médica podem causar lesão nesses órgãos se forem administrados de modo inapropriado.
Além da lesão direta das drogas nefrotóxicas – aquelas que apresentam potencial risco de prejudicar os rins -, existe também um grupo de drogas que são seguras em pessoas sadias, mas que se tornam perigosas em pacientes com doenças renais, fazendo com que haja piora do quadro.
“Muitos desses medicamentos são extremamente comuns e vendidos sem prescrição. Por isso, é importante sempre seguir a recomendação do médico”, alerta o Dr. Cesar Camara, urologista do Instituto da Próstata e Doenças Urinárias (INSERIR LINK PARA A PÁGINA DO INSTITUTO)do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Conheça abaixo quais são as principais drogas nefrotóxicas.
Anti-inflamatórios
Os grandes vilões para os rins são os anti-inflamatórios não esteroides (AINES). O principal efeito é a redução da filtração renal, ou seja, da capacidade dos rins em filtrar o sangue. Pessoas sadias toleram essa alteração sem maiores complicações. O problema ocorre naqueles que têm insuficiência renal (principalmente em fases avançadas) e já apresentam a filtração renal de base diminuída. Esse grupo apresenta grande risco de falência renal aguda e, muitas vezes, necessita de hemodiálise de urgência. O risco cresce a partir do terceiro dia de uso. O anti-inflamatório é, portanto, uma droga contraindicada em pacientes com insuficiência renal.
Outra lesão relacionada aos anti-inflamatórios é a nefrite intersticial, uma espécie de reação alérgica localizada no rim. A nefrite intersticial pode ser causada por várias drogas além dos anti-inflamatórios e se apresenta principalmente como uma insuficiência renal aguda, com rápida elevação da creatinina. No caso da nefrite intersticial por anti-inflamatórios, é apresentada uma característica especial: a presença concomitante de proteinúria e síndrome nefrótica.
É importante esclarecer que a nefrite intersticial não é uma reação comum, principalmente se levarmos em conta a quantidade de pessoas que tomam anti-inflamatórios no mundo.
Um terceiro tipo de lesão, mais incomum ainda, é o induzido por uso crônico de anti-inflamatórios. Para pessoas com rins saudáveis desenvolverem lesão renal pelo uso prolongado de AINES, são necessários no mínimo 5.000 comprimidos ao longo da vida. Isso equivale a sete anos consecutivos de uso de anti-inflamatórios diariamente, em um regime de doze em doze horas.
O AAS (aspirina) também é um anti-inflamatório e deve ser usado com cautela em pacientes com doenças renais.
Antibióticos
Os antibióticos também são causa de nefrite intersticial. Neste caso, a proteinúria é pequena, mas outros sintomas, como febre e manchas vermelhas pelo corpo associadas à insuficiência renal aguda, ocorrem com maior frequência.
Vários antibióticos podem causar nefrite intersticial, principalmente as penicilinas, rifampicina, ciprofloxacino e trimetoprim/sulfametoxazol (Bactrim®).
Alguns dos medicamentos são nefrotóxicos por natureza e devem ser evitados em doentes renais crônicos. São eles:
  • - Aminoglicosídeos: Gentamicina, Amicacina, Estreptomicina, Tobramicina e Neomicina
  • - Anfotericina B
  • - Pentamidina

Analgésicos
A lesão renal pelo uso prolongado de analgésicos era muito comum até a década de 80, e caiu vertiginosamente após a retirada da Fenacetina do mercado. Hoje as lesões relacionadas aos analgésicos são causadas pelo uso diário e prolongado do Paracetamol (acetaminofeno), principalmente se associado ao ácido acetilsalicílico (AAS). São lesões raras, mas que existem.
A Dipirona é muito pouco usada na Europa e nos EUA, por isso, existem poucos estudos sobre seu grau de toxicidade renal.
Contraste de Exame Radiológico
Doentes com insuficiência renal devem evitar contrastes radiológicos sempre que possível. Se o exame for imprescindível, deve-se realizar uma preparação do paciente para minimizar os efeitos. Os principais exames que usam contrastes nefrotóxicos são:
  • - Tomografia computadorizada
  • - Cateterismo cardíaco
  • - Urografia excretora
  • - Angiografia
  • - Ressonância magnética

Outras drogas
  • - LÍTIO: usada principalmente no distúrbio bipolar (antigo distúrbio maníaco-depressivo)
  • - ACICLOVIR: antiviral
  • - INDINAVIR: antirretroviral usado na SIDA (AIDS)
  • - CICLOSPORINA: imunossupressor usado em transplantes e doenças autoimunes
  • - TACROLIMUS: igual à ciclosporina
  • - CICLOFOSFAMIDA: imunossupressor usado em doenças autoimunes e algumas neoplasias

Existem cada vez mais relatos sobre casos de lesão renal induzidos pelas chamadas ervas chinesas tradicionais. Já são mais de 150 casos de pessoas que usavam essas ervas para emagrecer e desenvolveram insuficiência renal aguda com necessidade de hemodiálise.
Poucos são os procedimentos médicos isentos de riscos. A automedicação é perigosa e é importante conhecer os principais efeitos colaterais para poder detectá-los precocemente. Não é a toa que grande parte dos médicos passa por uma formação de pelo menos 10 anos, de forma a garantir a correta aplicação e os cuidados ao prescreverem os remédios aos pacientes.
Fonte:http://www.hospitalalemao.org.br/sua_saude/Paginas/dicas_saude_display.aspx?Dica=20

O risco do uso do sal excessivo em sua dieta.

Ver a cor da urina ajuda a identificar se paciente bebe muita água ou não.
Ideal é tomar de 2 a 3 litros de água por dia para manter corpo hidratado.

 
Embora sejam pequenos, os rins são extremamente importantes para o funcionamento do corpo e para a saúde. De maneira geral, eles são responsáveis por eliminar as toxinas do sangue por um sistema de filtração, além de regular a produção de glóbulos vermelhos e a pressão sanguínea.
De acordo com o urologista Fabio Vicentini, as pessoas nascem com 100% da função dos rins, porém, depois dos 40 anos de idade, elas começam a perder cerca de 2% dessa função por ano. A alimentação é essencial para preservar a saúde dos rins - excesso de sal e proteína é o maior vilão do funcionamento renal. No caso do consumo exagerado de proteína, os rins podem se sobrecarregar e desenvolver uma inflamação que pode até entupir a passagem do sangue - isso pode fazer o paciente chegar aos 60 anos sem o funcionamento renal.
Em relação ao consumo de sal e açúcar, o nefrologista Décio Mion explicou que esses dois alimentos podem levar o paciente a desenvolver pressão alta e diabetes, doenças que se não tratadas corretamente, podem levar à falência total dos rins. Como lembrou o médico, o controle da pressão arterial também é uma das funções desses órgãos e, se eles não funcionam, a pressão pode aumentar e causar inchaço. Por isso, a dica é usar o mínimo de sal no preparo dos alimentos e nas refeições.

Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/03/excesso-de-sal-e-proteina-pode-afetar-rins-e-aumentar-risco-de-calculo-renal.html

sábado, 5 de abril de 2014

A glomerulonefrite

A glomerulonefrite é uma das doenças renais mais comuns em que há lesões dos glomérulos de Malpighi, com grave prejuízo da função renal. A glomerulonefrite pode ter diversas causas, mas a principal é a destruição dos glomérulos pelo próprio sistema de defesa do corpo, o sistema imunitário.
Por motivos ainda não muito bem conhecidos, alguns glóbulos brancos do sangue passam a produzir anticorpos que atacam os glomérulos renais. Uma vez que o próprio sistema imunitário volta-se contra o organismo, fala-se que esse tipo de glomerulonefrite é uma doença auto-imune.
Uma glomerulonefrite pode levar à progressiva perda das funções renais, até que o sangue praticamente não seja mais filtrado, ou submetê-la a um transplante renal.

Fonte: 
http://www.webciencia.com/11_25excretor.htm

Efeitos que o álcool causa nos Rins.

Bom quando as pessoas falam em alcoolismo as pessoas se referem logo a problemas no fígado, mas ele compromete muitos outros órgãos do nosso sistema. Vamos agora observar que os Rins também são alvos do álcool. 

Os rins estão envolvidos em processos importantes do corpo, e o consumo de álcool tem a capacidade de comprometer seu desempenho. O álcool tem o potencial de gerar graves consequências para os rins e sua capacidade de manter o equilíbrio corpóreo. Reações metabólicas podem também ser modificadas se os os rins forem afetados pelo álcool.
Os efeitos negativos do álcool:
  • podem causar hiperventilação e baixa acidez.
  • Ele pode aumentar o fluxo de urina, provocando uma mudança na concentração de eletrólitos no sangue, em particular, o hormônio antidiurético que estimula os rins a reter os fluidos. Isto por sua vez impede a água de ser levada de volta pelo corpo, aumentando os níveis de eletrólitos no sangue.
  • A pressão arterial elevada pode causar uma doença renal crônica. Beber álcool pode aumentar a pressão arterial a um nível não saudável. O álcool também contém uma grande quantidade de calorias que podem levar ao ganho de peso, um fator que contribui para a pressão arterial elevada. O álcool também pode alterar o efeito de alguns medicamentos de pressão arterial.
  • Pessoas com diabetes têm um risco de desenvolver doença renal crônica. O consumo de álcool pode alterar a capacidade do fígado de produzir glicose. Uma vez que o álcool entrou no fígado, ele não produzirá glicose novamente até que todo o álcool seja eliminado do corpo. Isto pode provocar níveis baixos de glicose em pacientes diabéticos. A grande quantidade de calorias do álcool, para os diabéticos que tentam controlar os níveis de glicose com dieta e exercício, pode ser um problema.
Fonte:http://www.ehow.com.br/efeitos-alcool-sobre-rins-fatos_6587/

Transplante Renal

Já pararam pra pensar como é feito o transplante Renal e quais as contra indicações? Bem essa postagem irá esclarecer as dúvidas sobre transplante renal. 


Quem pode fazer transplante - Todo o paciente renal crônico pode se submeter a um transplante desde que apresente algumas condições clínicas como: suportar uma cirurgia, com duração de 4 a 6 horas; não ter lesões em outros órgãos que impeçam o transplante, como cirrose, câncer ou acidentes vasculares; não ter infecção ou focos ativos na urina, nos dentes, tuberculose ou fungos; e não ter problemas imunológicos adquiridos por muitas transfusões ou várias gestações.

Quem pode doar um rim - Podem doar rim pessoas vivas e pessoas em morte cerebral. O doador vivo pode ser da família (pai, mãe, irmão, filhos), ou de outra pessoa relacionada com o receptor. Todos os doadores vivos devem estar em plena consciência do ato que estão praticando. Após serem examinados clínica e laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma contra-indicação podem doar o rim.

Algumas vezes são realizados transplantes com doador vivo não relacionado, exemplo esposa (o). Nesses casos a investigação realizada é muito maior e deve haver algum grau de compatibilidade dos tecidos para não haver rejeição.
É muito importante em todo o transplante, seja de doador vivo ou não que o sangue e os tecidos sejam compatíveis. Essa semelhança evita que o sistema de defesa imunológica do receptor estranhe o novo rim e o rejeite. Para isso, são feitos exames da tipagem sanguínea (ABO) e dos antígenos dos glóbulos brancos (HLA). O HLA é um exame igual ao de paternidade e/ou maternidade.
Para o doador por morte cerebral, há uma rotina e um protocolo nacional que são seguidos rigidamente pelas equipes de transplante. Os principais passos serão constatar a morte cerebral, afastar qualquer doença que inviabilize o transplante, reconhecer a viabilidade do órgão a ser doado, realizar as provas de compatibilidade, procurar o receptor mais compatível, enviar o órgão ao local do transplante.
Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?418



Curiosidades sobre o Cálculo Renal.

Bom essa postagem tem o objetivo de refazer os conceitos sobre o Cálculo Renal, ou seja saber o que é mito e o que é verdade. 

A cirurgia desgasta os rins? De acordo com o urologista Geraldo de Campos Freire, não. Se sua pedra tem mais que 5mm, pode deitar na mesa de operação tranquila (o) que a operação não prejudica o órgão.
O calculo renal atinge mais homens do que mulheres?  De forma alguma. Pessoas de ambos os sexos podem ser afetadas por esse mal.
Falta de exercícios físicos influencia na formação de pedras?  Bem, todos sabemos que o sedentarismo não faz bem a ninguém. Mas, sair para caminhar ou se dedicar a outra atividade física qualquer e não repor o liquido gasto na transpiração é que favorece o surgimento de cálculos.
Só os mais velhos desenvolvem a doença? Ter pedras nos rins independe da idade. Deve tomar mais cuidado (e se hidratar mais) quem mora em regiões de clima seco, como Brasília e Pernambuco.
O problema não passa de pai pra filho? Um em cada dez casos ocorre, sim, por fatores genéticos. Isso quer dizer que, se há histórico de calculo renal na sua família, você precisa ficar atento e se cuidar mais.
     Agora se você quer se proteger e evitar sofrer desse mal, que faz a pessoa ter uma das piores dores que a medicina conhece, beba água, muita água, muito liquido para que seus rins funcionem a todo vaporMesmo que não tenha o hábito de beber água, vá acrescentando a cada dia um pouquinho mais, para que seu organismo se acostume. O ideal é ingerir no mínimo 2 litros por dia.


Fonte:http://mitologiasemisterios.blogspot.com.br/2010/08/mitos-sobre-calculo-renal.html